“JOVEM… JUNTA-TE A NÓS!”
Para escrever este artigo decidi “ir para a rua”, diretamente à fonte.
Sentei-me no meio de um grupo de “miúdos”, num final de tarde no início de Setembro, e perguntei: “de que é que se fala aqui?”. Quase em uníssono responderam “escola”!!!
“Pois é… está quase a começar.”
“O pior não é isso!”
E é verdade. O pior não era isso! O pior era a dúvida da entrada ou não na faculdade. Da entrada na primeira opção ou noutra qualquer. E, pior ainda, de ter que escolher aos 18 anos o que se vai fazer o resto da vida!
Gerir expectativas, frustrações, dúvidas… suas e dos pais.
Num momento da vida em que deviam estar a considerar e a vibrar com novas aventuras, novas etapas, estavam sem saber o que os esperava. Alguns têm, inclusivamente, que sair de casa e ir viver sozinhos tendo andado sempre na escola ao lado de casa.
Não são todos os jovens que sentem esta angústia do desconhecido em relação ao curso e à carreira profissional, mas, para os que sentem, será útil algum apoio e orientação.
Será que esta ideia de que um curso é uma coisa definitiva corresponde à realidade? Será que os deixa sem margem para outras opções? Ou é uma herança de gerações que tinham “empregos para a vida”?
Parece-me que é um misto!
Por um lado, têm pais que os prepararam para a entrada na faculdade desde que foram para o pré-escolar. A melhor escola, com o melhor ranking e as melhores atividades extracurriculares. Tentaram expor os seus filhos ao máximo de experiências possível na expectativa de que optassem por carreiras seguras. E é isso que estes jovens identificam. Têm pais que fizeram tudo por eles e querem retribuir, o que se reflete na escolha dos cursos.
O problema surge quando o curso escolhido não reflete, ou pode não refletir, a escolha pessoal! Ou, nem se sabe qual é a escolha pessoal!
Mas… voltando atrás…
Será uma licenciatura uma obrigatoriedade profissional? Não! É cada vez menos assim. Atualmente, para muitos alunos, a licenciatura é o início de um percurso que tem oportunidade de ser reorientado logo de seguida num mestrado. Já qui há a abertura de um leque grande de opções.
A experiência profissional que se vai adquirindo, os estágios e intercâmbios que se fizerem também abrem portas e caminhos que podem nunca ter sido pensados antes. É importante estar aberto às oportunidades e aproveitar!
E, se em algum momento se sentirem perdidos, procurem a ajuda do psicólogo que vos pode orientar. Um processo de reflexão e orientação vocacional pode acontecer em qualquer momento de um percurso académico ou profissional.
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