Tudo começa com uma queixa!
Alguém vai ao psicólogo ou ao médico se não tiver uma queixa?
Bem, sim: vai fazer um check-up regular ou vai orientado pela pergunta “como é que eu posso estar melhor”. Mas este não é o dia-a-dia dos profissionais de saúde. O dia-a-dia é partir de uma queixa que nos trazem. E é então que começa o trabalho de investigação sobre aquilo que possa estar a provocar, suportar ou aumentar a queixa, para que, depois, se possa desenhar um plano de intervenção e ir avaliando os resultados.
E, por isso, aqui vamos partir das suas queixas, porque acreditamos que se chegou a esta página terá sido porque tem algumas dúvidas sobre algo que o incomoda.
Queixas dos adultos
Ao longo da vida, vamos coleccionando momentos: uns que nos reforçam no nosso pleno uso do potencial individual e contribuem para o nosso bem-estar e outros difíceis e que requerem as nossas melhores estratégias internas para os desafiar e superar com ganhos de aprendizagem e solidez interna.
Alguns destes momentos difíceis desencadeiam ou agravam mal-estar psicológico: sintomas físicos que nos incomodam, preocupações que trabalham em permanência dentro de nós e de que não nos conseguimos livrar, um peso letárgico que nos atrasa o passo, um desprazer ou desesperança que se instala, o fervilhar da ansiedade que nos faz perder perspectiva e tudo questionar, ou uma agitação interna que nos perturba as relações interpessoais e a produtividade.
As situações psicológicas que requerem intervenção psicoterapêutica são muito frequentes e diversificadas – cerca de 1 em cada 4 pessoas em todo o mundo encontra-se ao longo da vida com uma qualquer perturbação psicológica, sendo os mais frequentes aqueles que dizem respeito à ansiedade e à depressão.